quinta-feira, 20 de maio de 2010

JOGOS E ATIVIDADES - ALFABETIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO

Analise cada jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a refletirem sobre a escrita e leitura.
1- Jogo dos 7 erros: O educador elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituição.
2- Jogo dos 7 erros: O educador elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar esses 7 erros.
3- Jogo dos 7 erros: O educador elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.
4- Jogo dos 7 erros: O educador elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.
5- Jogo dos 7 erros: O educador escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas.
6- Jogo dos 7 erros: O educador escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.
7- Jogo dos 7 erros: O educador escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.
8- Jogo dos 7 erros: O educador escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.
9- Caça palavras: O educador monta o quadro e dá só uma pista: "Ache 5 nomes de animais" por exemplo.
10- Caça palavras: O educador monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.
11- Caça palavras no texto: O educador dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.
12- Jogo da memória: O par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.
13- Jogo da memória: O par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.
14- Jogo da memória: O par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o seu nome.
15- Cruzadinha: O educador monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e "descobre" quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc.
16- Cruzadinha: O educador monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.
17- Cruzadinha: O educador monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.
18- Bingo de letras: As cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.
19- Bingo de palavras: As cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.
20- Bingo: O educador deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). O educador sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.
21- Bingo: As cartelas devem conter letras variadas. O educador dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.
22- Quebra cabeça de rótulos: Montar quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a "ordem das letras"
23- Dominó de palavras: Em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.
24- Ache o estranho: O educador recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um "estranho" (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por "A" e uma por "J"; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.
25- Procure seu irmão: Os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.
26- "Procure seu irmão": Os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial.
27) Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais). Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.Vá dando as tarefas, uma a uma:
* levantar a letra ___
* organizar em ordem alfabética
* o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela.
* formar frases com a palavra escolhida
* formar palavras com o alfabeto móvel
* contar as letras de cada palavra
* separar as palavras em sílabas
* montar histórias com as palavras formadas
* montar o nome dos colegas da sala
* montar os nomes dos componentes do grupo
28) Pares de Palavras
Objetivo: utilizar palavras do dicionário
Destreza predominante: expressão oral
Desenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa. O jogo termina quando todas as palavras forem apagadas.
29) Formando palavras
Número de jogadores: 4 por grupo.
Material: 50 cartões diferentes (frente e verso). Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto)
Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo; Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os cartões.
Variações: Classificar (formar conjuntos) de acordo:
* com o desenho da frente dos cartões;
* com o número de letras das palavras constantes dos cartões;
* com o número de sílabas das palavras dos cartões;
* com a letra inicial;
Profª Lourdes Eustáquio Pinto Ribeiro(didatica@didatica.com.br - http://www.didatica.com.br)
30) Treino de rimas: Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes.
31) Treino de aliterações: Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).
32) Treino de consciência de palavras: Frases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são ditadas para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra por uma palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em cada mão" por "Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo, palavras irreais são trocadas por palavras que existem de verdade, deixando a frase com sentido. Mostra-se que, ao criar frases com palavras que não existem, essas não têm significado.
33) Batucando: A professora fala uma palavra e o aluno "batuca" na mesa de acordo com o número de silabas.
34) Adivinha qual palavra é: A professora fala uma palavra (BATATA) e os alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)
35) Lá vai a barquinha carregadinha de ... : A professora fala uma sílaba e as crianças escolhem as palavras.
36) Adivinhando a palavra: O professor fala uma palavra omitindo a silaba final e os alunos devem adivinhar a palavra. (ou a inicial )
37) Quantas sílabas? A professora fala uma palavra e a criança risca no papel de acordo com o número de sílabas (ou faz bolinhas)
38) Descoberta de palavras com o mesmo sentido: Ajude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser representado por mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação de frases como as que se seguem:
* O médico trata dos doentes* O doutor trata dos doentes Forneça, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como:* Bonita, bela;* Malvado, mau;* Rapaz; moço* Bebê; neném;* Saboroso; gostoso
39) Descoberta de palavras com mais de um significado: Com essa atividade, os alunos perceberão que palavras iguais podem ter significados diferentes. Ajude-os a formar frases com as palavras: manga, botão, canela, chato; corredor; pena, peça; etc
40) Respondendo a perguntas engraçadas: Faça-as pensar sobre a existência de homônimos através de brincadeiras ou adivinhações:
* a asa do bule tem penas?* O pé da mesa usa meia?* A casa do botão tem telhado?
41) Escrita com música:
1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos;
2) distribuir, entre as equipes, uma folha de papel;
3) apresentar às equipes uma música previamente selecionada pelo professor;
4) pedir que o aluno 1 de cada uma das equipes registre, na folha, ao sinal dado pelo professor, suas idéias, sentimentos, emoções apreendidas ao ouvir a música;
5) solicitar-lhe que, findo o seu tempo, passe a folha ao aluno 2, que deverá continuar a tarefa. E assim sucessivamente, até retornar ao aluno 1, que deverá ler o produto final de todo o trabalho para toda a classe.
Observação: a folha de papel deverá circular no sentido horário.
42) Conversa por escrito:
1) dividir a classe em duplas;
2) entregar a cada uma das duplas uma folha de papel;
3) pedir às duplas que iniciem uma conversa entre seus elementos (ou pares), mas por escrito.
Observações:
1) a dupla poderá conversar sobre o que quiser, mas deverá registrar a conversa na folha recebida;
2) a dupla não precisará ler sua conversa à classe; apenas o fará, se estiver disposta a tanto.
Objetivo específico dessa atividade: Ensejar a reflexão sobre as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.
43) Interpretando por escrito:
1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos cada uma;
2) numerá-los de 1 a 4;
3) distribuir, entre as mesmas, pequenas gravuras (se possível de pinturas abstratas);
4) solicitar que cada uma das equipes registre, por escrito, o que entendeu sobre os quadros propostos;
5) ler as interpretações obtidas.
44) Brincando com as cores:
1) dividir a classe em equipes de 4 elementos;
2) numerar os participantes de cada uma;
3) distribuir, entre elas, as cores: atribuir uma cor (vermelho, verde, amarelo, azul, etc.) a cada uma das equipes ou grupos;
4) pedir que cada um dos elementos de cada uma das equipes registre, numa folha de papel que circulará entre os participantes, suas impressões a respeito da cor recebida;
5) solicitar das equipes a leitura das impressões registradas.
Observações: a mesma atividade poderá ser realizada, mas sem a entrega de cores às equipes. Neste caso, cada um dos grupos deverá produzir um pequeno texto sobre uma cor, sem nomeá-la, mas procurando "dar pistas" a respeito da mesma, a fim de que os colegas possam descobri-la. Algumas equipes poderão ler seus textos e, se a cor não for descoberta, o professor poderá organizar uma discussão sobre esse fato, apontando, alguns fatores que talvez tenham dificultado a não identificação. Outra atividade com cores poderá ser a dramatização por meio de gestos, ou mímica, de uma cor escolhida pela(s) equipe(s).
45) Compondo um belo texto-poema:
1) dividir os alunos em equipes ou grupos;
2) indicar a cada uma três substantivos - chave do poema: mar, onda, coqueiro;
3) marcar, no relógio, 10 (dez) minutos para a composição dos poemas;
4) expor, no mural de classe, os textos produzidos pelas equipes.
46) Cinema imaginário:
1) dividir a sala em equipes ou grupos;
2) apresentar às equipes três ou quatro trechos (curtos) de trilhas sonoras de filmes;
3) solicitar que os alunos imaginem cenas cinematográficas referente às trilhas ouvidas;
4) interrogar os alunos sobre o que há de semelhante e o que há de diferente nas cenas imaginadas por eles.
"A partir das respostas a essas perguntas, o professor discutirá, com os alunos, o papel do conhecimento prévio e o das experiências pessoais e culturais que compartilhamos, para que possamos compreender textos (verbais, não-verbais, musicados, ...)
47) Criação de um país imaginário:
1) dividir os alunos em equipes ou grupos;
2) pedir-lhes que produzam um texto, com ou sem ilustração, descrevendo um país imaginário, de criação da equipe;
3) solicitar que cada uma dessas leia para as demais o texto produzido por ela;
4) afixar, no mural da sala, os textos produzidos pelas equipes.
48) " Se eu fosse ...":
1) dividir a classe em equipes ou grupos;
2) pedir que cada uma complete as lacunas ou pontilhado com o nome de um objeto, animal, planta, personagem ou personalidade humana que gostaria de ser;
3) solicitar que escrevam e/ou desenhem a respeito do que gostariam de ser;
4) pedir que exponham suas produções aos colegas;
5) sugerir que as coloquem no mural ou varal de classe.
49) Homem e natureza ou homem x ecologia:
1) dividir a classe em equipes ou grupos;
2) pedir que ouçam as canções "Sobradinho" – Sá e Guarabira ( disco 10 anos juntos, BME – RCA, CD ou DVD) e "Passaredo" – Francis Hime e Chico Buarque ("Meus caros amigos" – Philips);
3) explicar aos alunos o seguinte: a canção "Sobradinho" trata do rio São Francisco, que nasce na região Sudeste e deságua na região Nordeste do país, e das conseqüências do represamento dessas águas para a população que vivia nos municípios de Remanso, Casa Nova, Santo Sé, Pilão Arcado... com a construção de uma barragem no salto do Sobradinho. A canção "Passaredo", por sua vez, focaliza a destruição da fauna e o desequilíbrio do ecossistema, provocados pelo homem;
4) solicitar às equipes que comentem, escrevam e/ou desenhem sobre o que compreenderam a respeito de cada uma das canções ouvidas por eles.
Pré -Silábico: Trabalhar com nomes próprios; alfabeto móvel (montar palavras de alguma poesia já conhecida pelos alunos); escrita espontânea '' listas'' (frutas, animais, objetos...); seqüência alfabética; quebra-cabeça de palavras (nomes, frutas, animais...); recorte e colagem de palavras; rótulos; parlendas e quadrinhas; observação de quantidade de letras entre palavras grandes e pequenas.
Silábico: Quebra-cabeça com palavras (poesias, parlendas. ..); jogo da memória; trabalhar palavras chaves, contar letras e sílabas; jogo da forca; bingo de palavras; alfabeto móvel; receitas; escrita espontânea; músicas, poesias, adivinhas; dicionário ilustrado.
Silábico-Alfabético: Textos coletivos; acrósticos; cruzadinhas; caça-palavras; textos, músicas, parlendas, quadrinhas fatiados.
Alfabéticos: Textos coletivos; escrita e leitura de textos diversos; cruzadinha com desafios, bilhetes, montar livro com estrofes de poesias; notícias; criar histórias a partir de outras.Uma atividade legal também é o ditado (de criança para criança), onde podemos trabalhar as duplas produtivas.

Duplas produtivas
Pré-silábicos com silábicos com valor
Silábicos com silábicos alfabéticos
Silábicos com alfabéticos.

ALFABETIZANDO E SISTEMATIZANDO OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS PELAS CRIANÇAS NA SALA DE AULA

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

- Escrever uma poesia curta e ler várias vezes, até que os alunos a aprendam de cor. Pedir para localizarem esta ou aquela palavra no texto.
- Fazer o mesmo com letras de música conhecidas, com provérbios, frases de pára-choques de caminhão etc.
- Depois de ler um texto em voz alta, apreciando seu significado, pedir aos alunos para descobrirem qual é a palavra, ou palavras, que nele se repetem.
- Pedir aos alunos que guardem na memória, para repetir na classe, uma frase que ouviram antes de chegar à escola. As frases serão escritas na lousa e comentadas por todos: quem disse, onde disse, por que disse. Em seguida, serão analisados: número de palavras, número de espaços entre as palavras, pontuação, existência de palavras iguais.
- Exploração do título e formulação de hipóteses sobre o tema geral e os significados prováveis do texto.
- Troca de idéias com a turma sobre o que compreenderam da leitura.Busca de relações entre o texto e os conhecimentos e experiências dos alunos.
- Identificação do gênero do texto.
- Leitura didática feita pelo professor que aponta as palavras uma a uma. A turma acompanha e repete.
- Observação de aspectos formais da escrita como sistema de representação: direção ( da esquerda para a direita), limites gráficos das frases ( onde começam e onde terminam), número de frases, uso de maiúsculas e minúsculas, pontuação, espaços entre as palavras.
- Repetição da leitura do texto, ora pela turma toda, ora por um único aluno.
Do ponto de vista da compreensão do mecanismo da leitura, o ideal é que o aluno, praticando essas atividades, seja capaz de relacionar as unidades sonoras com as unidades gráficas, ou seja, saber que a cada palavra dita por ele corresponde uma palavra no papel.
DECOMPONDO O TEXTO:
O objetivo desta etapa é o reconhecimento de cada uma das frases que compõem o texto. Trata-se ainda de uma leitura global. As frases serão inicialmente reconhecidas por um ou mais detalhes que atraiam a atenção dos alunos, como o número de palavras, a forma de determinada letra, a presença de uma palavra conhecida, e assim por diante.
Sugestão de atividades:
- Escrever as frases em tiras de papel ou cartolina. Pedir ao aluno que as arrume na ordem em que aparecem no texto.
- Alterar a ordem das frases e levar a turma a verificar o que acontece.
- Dizer uma frase em voz alta e pedir ao aluno que encontre a tira correspondente.
- Esconder uma das tiras e pedir ao aluno que descubra a frase que está faltando.
- Deixar os alunos trabalharem em grupo com as tiras, criando suas próprias atividades.
ANÁLISE DAS PALAVRAS:
O professor escolhe no texto três ou quatro palavras ( palavras-chave) que serão primeiro memorizadas, globalmente, depois analisadas e comparadas com outras, de maneira que a atenção do aluno seja dirigida para as relações entre sons e letras.
Sugestão de atividades:
- Escrever as palavras em cartões (conhecidos como cartões-relâmpago) do mesmo tamanho e mostrá-los à turma para leitura oral . O objetivo é que o reconhecimento das palavras seja imediato, o mais rápido possível.
- Chamar os alunos na lousa para apontar no texto a palavra pedida pelo professor ou por um colega que faz o papel do professor.
- Fazer o mesmo exercício (assinalar determinada palavra) em cópias feitas para o aluno.
- Mímica ou é proibido falar: Um aluno representa por mímica o sentido da palavra e outro deve escrevê-la na lousa.
- Concurso de frases:Os alunos formam frases oralmente e o professor as escreve na lousa, destacando a palavra-chave. A turma escolhe a frase mais bonita , que será escrita num cartaz e colocada num mural.
- Detetive: Procurar as palavras-chave em jornais velhos, revistas etc. Recortá-las e colá-las num cartaz intitulado “ Procura-se a palavra ...”
- Coleção de caixinhas: Cortar pedaços de papel do tamanho de uma caixa de fósforos, nos quais os alunos escrevem as palavras-chave e colam sobre caixinhas de fósforos vazias. À medida que aumentam suas coleções, as próprias crianças criam brincadeiras com as caixinhas ( trenzinho de palavras, dominós, torres de palavras etc.
- Palavras cruzadas ( adaptação): O professor lê as definições.
1. Nome de mulher ( MARIA )
2. Lugar onde se estuda ( ESCOLA)
3. Uma fruta ( MAÇÃ)
- Nosso primeiro dicionário:
Um aluno escreve a palavra-chave em letras grandes, no alto da página ( papel ofício). A seguir, copia uma frase em que aparece a palavra e ilustra o trabalho. Reunindo estas folhas por ordem alfabética, o professor formará o primeiro dicionário da turma.
- Passa palavra ( adaptação da brincadeira de passar o anel):
A palavra é escrita num pedacinho de papel que é dobrado e servirá para substituir o anel.
A criança que recebe o papelzinho deve ler em voz alta a palavra recebida. Se acertar, tem o direito de escolher outra palavra, escrevê-la num papelzinho e prosseguir a brincadeira.
- Segredinho:
Na hora da saída, o professor coloca no bolso de três ou quatro crianças um papel dobrado com uma palavra-chave, pedindo-lhes que leiam em casa várias vezes. No dia seguinte, os escolhidos vão à frente da turma ler as palavras que levaram.
- Histórias malucas:
É uma brincadeira divertida, a criação coletiva de histórias.O professor escreve a palavra-chave num papel e a esconde da turma. Pede a um aluno que sugira outra palavra qualquer.
Em seguida, o professor revela a palavra-chave. Tem-se uma dupla de palavras, com as quais o professor começa a brincar, fazendo associações entre elas. Usar diferentes preposições para ligar as palavras pode trazer resultados interessantes. Os alunos dão prosseguimento à história. Exemplo:
Palavra-chave: escola
Palavra sugerida pelo aluno: avião
Algumas ligações possíveis: escola e avião
avião com escola
avião na escola
avião sobre a escola
escola no avião etc.
Cria-se a história com as associações.
EXERCÍCIOS PARA ANÁLISE DAS PALAVRAS:
- Contar as sílabas oralmente. Batucar o número de sílabas ( uma batida para cada sílaba)
- Procurar palavras que rimem com a palavra-chave: escola/mola/sola/bola/cola.
- Organizar listas de palavras que contêm sílabas iguais. Dar e pedir exemplos e organizar as listas no quadro. A disposição das palavras e o uso do giz de cor ajudam a destacar as sílabas.
Es cola
Es tudante
Es cravo
FORMAÇÃO DE NOVAS PALAVRAS E FRASES:
Se o aluno realizar as atividades sugeridas até aqui, provavelmente perceberá que as sílabas são unidades menores da língua falada, que se unem para formar palavras.
Possivelmente terá compreendido que as letras têm a função de representar sons, embora não conheça o valor sonoro de cada uma. Novas palavras serão formadas gradativamente, dependendo do repertório formado de palavras-chave e de outras, descobertas pelos alunos.
À medida que os textos trazem novas palavras-chave e , consequentemente, o conhecimento de novas sílabas, fica fácil criar atividades para formação de novas palavras e frases.
Sugestões:
- Fazer cartõezinhos com as sílabas das palavras-chave e pedir aos alunos que formem novas palavras (atividade individual ou em grupo).
- Recortar as letras de jornais velhos e compor palavras.
- Com o mesmo propósito da atividade anterior, usar letras móveis de plástico, madeira ou papelão.
- Formar frases (oralmente) com as novas palavras e registrá-las no quadro. Selecionar algumas delas para o mural .
CRIAÇÃO COLETIVA DE NOVOS TEXTOS:
À medida que forem aprendendo palavras novas, os alunos podem partir para a criação coletiva ou individual de novos textos. Os textos que mais agradarem à turma devem ser xerocados ou copiados pelos alunos, para formarem uma coletânea de textos.
Criar um sistema de correspondência escolar ( entre escolas distantes ou turmas da mesma escola) é ótimo incentivo para a criação de textos.
Propostas para criação coletiva de textos:
- Criar um anúncio.
- Inventar uma pequena história com duas ou mais palavras dadas.
- Dar um título a uma história iniciada pelo professor.
- Modificar o final de uma história dada.
- Criar um acróstico para homenagear um colega.
- Fazer uma lista de compras.
- Escrever um bilhete, uma carta.
- Escrever uma quadrinha, uma poesia.
Visto que a criação é feita oralmente, os alunos não precisam estar completamente alfabetizados para realizar as atividades acima. Palavras já conhecidas não apresentam problema, as demais são escritas pelo professor. Se esperarmos que as crianças dominem a gramática e a ortografia, para só então começarem a escrever, o mais provável é que quando chegar a hora (se chegar), eles tenham perdido o interesse. É justamente por causa do ensino tradicional, que adia ao máximo a produção de textos, que tantas pessoas alfabetizadas , e mesmo com muitos anos de escolaridade, consideram-se incapazes de escrever.


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